foi meio sem querer, que ela resolveu mexer em seu baú
até hesitou, mais de uma vez fez que ia sair dali e deixar tudo como está
mas um sentimento nostalgico e tingido a bege claro fez com que ela ficasse!
ah, e quanta coisa enfrentou por ficar!
seus velhos cadernos de versos - aquele com a bailarina na capa... um outro azul (lembranças em cinza e vermelho, outras até "sem cor")
fotos, (amarelas, com sorrisos amarelos)
tratatos, artigos, revistas, dizeres, provérbios...
ela enfrentou tudo, com uma nostalgia calada, que vez ou outra trazia um suspiro (um algodão doce, uma asa de anjo, uma dança)
ela pensa que saiu vitoriosa por sair ilesa, pelo menos sua pele mostrava isso!
mas mal sabia ela que lá dentro (onde bate o coração) a ferida outrora cicatrizada se abria.
e nem a fita azul que trouxe o cheiro do amor antigo,
nem a sapatilha de danças de outroralhe trariam conforto!
ela se foi... com um ar de quem sabe o que faz, mesmo que ela saiba ( e não confessa pra ninguém) que no fundo ainda tem muito que aprender!
p.s.
.
"é pela paz que eu não quero seguir admitindo" (o rappa)
Sempre temos um monte de coisas pra aprender. O tempo todo. E até o fim da vida.
ResponderExcluirCansa um pouco, hein?
essa música traz tanto sentimento que é possível interpretar o que você escreveu de várias óticas.
ResponderExcluirBeijo Ritinha
Gostei disso...´
ResponderExcluirSumo de vez em quando porque costumo ficar no msn só de madrugada. Coisas de notívago. rs
Beijos.
Cê iscreve bão.
ResponderExcluirTenho dito!
Morro de medo desse tal baú. Certa vez eu até tentei relembrar coisas do passado..mas a coragem não foi o bastante.
ResponderExcluirBjos!!!!
Esse pessoal de Ponte Nova é realmente incrível.
ResponderExcluirAliás, as Minas Gerais ainda é o eatado da Federação mais "aconchegante".É isto que penso.
Não conheço Ponte Nova, mais conheço quase, muito bem seu estado.Verdade.Viajava direto para as Minas gerais.
Quanto ao texto, você foi no ponto chave:
Realmente não se deve mexer no passado.
Vou deixar-lhe uma frase que pode ser meio piegas, mas absolutamente, verdadeira, como propósito de vida:
"O que para a lagarta é fim do mundo, para Deus é o nascimento da borboleta".
Voe, Rita!
Ps-Serei seu mais novo seguidor.
dessa vez o post não foi pequenininho, mas é tão incrível como os outros :)
ResponderExcluirSabe, eu tinah medo de abrir esse baú, air em lembranças, mas sei lá, não foi o antes que me trouxe até o agora? Ah, deixo em aberto..
Baaci!
. so pra contar: o baú existe, os cadernos de poesia tambem... sapatilhas, fita azul... tudo isso é de verdade! e mais coisas citadas! a asa de anjo é abstrata!!!
ResponderExcluir...
e tudo o mais você encontra na bagunça-caos que é meu quarto!
=P
Ficou lindo esse texto...^^
ResponderExcluirE quantas cicatrizes n se abrem em mim todo dia?
Te dei um selo rita...^^